sexta-feira, março 01, 2019

Carnaval... e carnaval

Eu gosto do Carnaval, sempre gostei.
Mas também acho que se perdeu muito daquilo que o carnaval era, principalmente até a nível da miudagem.
Correndo o risco de parecer aquelas velhas a falar... mas no meu tempo nós recorríamos muito à imaginação para ter fatos de carnaval. A oferta não era tanta, não havia lojas de "chineses" a proliferar por todo o lado, pelo que a malta se desenrascava recorrendo aos caixotes de roupa já de parte e inventava e costurava (ou a mãe o fazia) a partir desse material.
E assim tive desde fato de palhaço, fato de sevilhanas, e mais outros tantos. E a verdade é que grande parte do divertimento carnavalesco começava aí.
Agora fica tudo mais bonitinho, mas perdeu-se grande parte da componente divertida e imaginativa da coisa.

Chiça, estou a ficar velha!

quinta-feira, fevereiro 28, 2019

Métodos de relaxar

Em conversa, e falando eu do meu atual défice de sono, depois de 4 anos e agora já lá vão mais 3 a dormir mal e com muitas(sssss) interrupções pela noite fora, sugeriram tentar um método, cujo nome não vale a pena referir.
Consiste, essencialmente, em depois da criança estar a dormir e em jeito de sussurro fazer um discurso de carinho, amor e explicação da necessidade de dormir, para a criança e para os pais.
Em conversa com o marido, descrevia o método ao que ele me responde: já fiz isso, expliquei a sussurrar que não podia ser assim, que o pai estava cansado, que precisavam todos de dormir... e a resposta do filho, mesmo a dormir, foi virar-se para o outro lado, sem antes espetar com uma mãozada na cara dele.
E pronto, a isto se resumiu a aplicação do Método lá por casa.

Falando com uma amiga gostei bem mais do método dela... vamos mas é as duas tomar uns shots daqueles à antiga, que até os problemas e o sono se evaporam. Agora só preciso de arranjar o tempo para este método, que a curto prazo me parece de efeito mais imediato... :-)

quarta-feira, fevereiro 27, 2019

Ser rica

Já sou uma rica pessoa (por acaso nem sempre, mas pronto!), mas podia ser também uma pessoa rica.

Para poder, com um belo sorriso na cara mandar para aquele sitio com um pequeno orificio que não costuma ver o sol, certas e determinadas pessoas;
Para poder usufruir da vida, que ela é curta, e dos meus filhos, marido, familia e amigos calmamente;
Para poder fazer apenas o que me desse na real gana e não ter de engolir sapos de pessoas às quais não reconheço a inteligência, nem a capacidade, nas mais variadas situações;
Para poder ser a verdadeira dondoca se para aí estivesse virada;
Para ter todo o tempo e mais paciência para os meus dois pequenos, para brincar com eles, perder tempo nas parvoices, sem me preocupar com casa, roupas, etc, e sem chegar irritada porque me cruzei com um/a idiota durante o dia que me fez saltar a tampa.

É neste aspecto que digo... dinheiro não dá felicidade, mas ai que ajuda, ajuda!!

terça-feira, fevereiro 26, 2019

Aprender a ler...tudo

Por defeito de formação sempre me ensinaram que se deve ler tudo, antes de tirar ilações.
Foi exactamente... o que não fiz.
Chego de manhã e tenho um mail da prof. de inglês, enviado as 23.50h, a informar qual a matéria do teste. Teste esse que a filha tinha dito que ía ser hoje e para o qual ontem até esteve a estudar.

Claro está que, com o tradicional "fogo na venta" que me caracteriza, lhe perguntei logo pela utilidade de um e-mail enviado à meia noite para um teste a fazer hoje de manhã.

Eis quando me liga o pai a mandar ler o texto todo como deve ser: o assunto começava por teste de inglês de 12 de março. Toca de enviar novo e-mail a pedir desculpa por não ter lido tudo, presumindo, por isso, que a data do teste tinha sido alterada.

Moral da história: ler bem todo o texto antes de tirar conclusões... :-)

segunda-feira, fevereiro 25, 2019

Gravidez... que saudades... ou não

No meu caso é mais... ou não.
Adoro os meus filhos, mas não tenho saudades absolutamente nenhumas de estar grávida.
Aliás, sou daquelas que acha que a gravidez podia durar menos tempo... ah e tal, a barriga a crescer, giro, começou a mexer, oh que giro... e pronto, pode nascer.
Não achei a menor piada a azia, aumento de peso (e nem aumentei nada por aí além), deixar de ver os pés, atar sapatos, começar a inchar para o final e ter de comprar sapatos tamanho acima, falta de posição para dormir, alterações de humor, etc, etc...
Vantagens que me lembro da gravidez: tinha sempre desculpa para esticar as pernas no sofá e pedir uma massagem ao papá; nunca me dava a preguiça de pôr creme no corpo, fosse verão ou inverno, porque tinha na mente o evitar das estrias e amigas similares (com o contrapeso de que estraguei muita blusa à conta de tanto creme!); vestisse o que quer que fosse na praia, mesmo o biquini mais reduzido, nunca parecia gorda porque com uma pança daquelas tudo o resto eram pequenos extras; roupa justinha nunca ficava mal, porque não havia pneu a destacar-se e sim uma bola de futebol (português ou americano).

Mas com prós e contras... continuo a não ter quaisquer saudades de estar grávida.

quinta-feira, fevereiro 21, 2019

Problemas auditivos da casa

Descobrimos, entretanto, que o nosso gato é surdo, tal como, aliás, parece ser comum em gatos com aquele tipo de pelagem branca.
Pronto, já percebi assim porque é que o meu Não, dito de forma tão efusiva nunca era entendido. Não era por falta de respeito à dona, nem por eu ter propriamente uma vez delicodoce... é mesmo porque o gajo é surdito que nem um calhau.

Ora, aplicando este critério lá em casa, começo a perceber que se calhar o problema não é da pelagem do gato, mas sim de algo que deve estar a contaminar as paredes da casa e que deve contagiar a familia e animais da casa.

Com efeito, tendo em conta as vezes que digo Não ao minorca, que ralho com ele, novamente com esta minha voz delicodoce de canário (muito do rachado!), e tendo em conta que ele não me liga a pontinha de um cornicho muitas das vezes, dando a entender que não ouviu nada do que acabou de lhe ser dito... até nos fazer ficar de cabelos em pé... se calhar o problema do minorca é também problemas de audição que apanhou por contágio com a bactéria que deve estar entranhada nas paredes.

Afinal tudo tem uma justificação!

quarta-feira, fevereiro 20, 2019

Saber brincar

Eis uma coisa que acho que os miudos de hoje cada vez sabem menos fazer: brincar. Aquela brincadeira pura e dura, de rua, de jogos (elástico, o pião, as cantilenas, escondidas, apanhada e sei lá mais o quê).

Ora porque os pais os colocam em mil e uma atividades e nem tempo fica para brincarem, porque eles têm de ser os primeiros em tudo e bons em tudo e mais um par de botas: falar inglês, karaté, futebol, ginástica, dança, natação, equitação, mandarim e sei lá mais o quê...

Ora porque cada vez mais se agarram às tecnologias e àquilo que a vida de hoje proporciona e não chegam sequer a desenvolver a imaginação por si próprios, a saber usufruir da rua, das brincadeiras de rua, de jogos e afins... e as poucas brincadeiras que às vezes ainda tentam jogar acabam por ser perfeitamente idiotas (imaginem crianças a brincar aos cãezinhos, por exemplo, em que há um dono e os outros são todos os animais de estimação... isto não lembra a ninguém).

Contra mim falo também, porque muitas das vezes a culpa também é nossa enquanto pais, que vivemos a dicotomia de não ter umas crianças tecnologicamente alienadas e acabamos por, às vezes, abusar na permissão de acesso à tecnologia (seja por não nos apercebermos ou por apenas querermos uns minutos de descanso!). Na realidade devíamos apostar muito mais na rua, nos jogos em familia de exterior, ensinar-lhes coisas novas. Mas também sei que com a vida que levamos, sempre a acelerar, esta conjugação é dificil.

Tenho de pensar melhor nisto... brincar é essencial, ser criança é essencial... não quero uma criança de 7 anos a comportar-se como se tivesse 20... quero que seja infantil, criança, como deve ser nessa idade (com o bom e as parvoices que também vem no pacote e nos deixam doidos as vezes).

terça-feira, fevereiro 19, 2019

Acordar do cérebro

Confirmei que, de facto, eu acordo a uma hora, mas o meu cérebro só acorda umas horas mais tarde.

Vem uma pessoa no metro, já a caminho do trabalho, descansadinha na sua vida, a ler o seu livro... e lembra-se de olhar em que estação vai. Os olhos vêem que tem de sair daí a duas estações... mas o cérebro, ainda na sorna da manhã, não regista a informação.

Volto à bela da leitura, eis que o metro pára e do cérebro dispara de repente a informação que é para sair... e as pernas, muito obedientes, seguem para a saída.

O idiota que acorda tarde, e não compila as informações que recebe devidamente, anda a mandar informações erradas ao restante... e faz a aqui idiota sair uma estação antes do que devia.
Pois então, para castigo e para que as pernas aprendam a lição, tiveram de fazer o caminho a butes, que entretanto o metro fechou portas e seguiu.

E assim se começou a manhã em grande!


segunda-feira, fevereiro 18, 2019

Os irritantes beijinhos

Gostava de saber quem inventou e implementou a ideia de que o cumprimentar alguém tem sempre de implicar pespegar com dois beijinhos, quer de chegada, quer de saída?
De onde resulta que pespegar esses dois beijinhos (mesmo que acabe de chegar e esteja de saida 5 min depois, os 4 beijinhos têm de ser dados sob pena de ser classificada como mal educada!) é uma regra de boa educação??

Até as "tias da linha" não encostam caras e atiram um unico beijo para o ar... essa ideia já me parece mais interessante nos dias de hoje.

Quando era mais nova e esse cumprimentar implicava pespegar duas beijocas na fronhinha de algum daqueles moçoilos jeitosos da escola e afins, isso até era uma ideia gira. Hoje em dia nem tanto.

Nunca fui muito beijoqueira e hoje em dia continuo a não ser.
Por isso muitas das vezes até me esqueço dessa "regra protocolar" e lá vem o mal educada!
Mas depois, prefiro ser taxada de mal educada do que ser falsa e estar a pespegar duas beijocas em fronhinhas de pessoas que não me dizem nada e às quais às vezes me apetecia mais pespegar duas palmadas.
Falsa e socialmente correcta é coisa para a qual não tenho perfil e quem me conhece, gosta de mim como sou e não leva a mal.
Não se trata de não cumprimentar, mas se estamos a falar de pessoas amigas, de familia que me conhece e a quem obviamente digo olá, não é por não dar o beijinho socialmente imposto que sou mais ou menos educada e tenho mais ou menos consideração pela pessoa em apreço.
Até porque já me vi confrontada com situações em que socialmente tive de cumprimentar com dois beijos pessoas pelas quais não tenho qualquer respeito... mas pelo menos não me chamaram mal educada e vai tudo feliz para casa.

Sou o que sou e como sou... quem gosta, gosta... quem não gosta, porta da rua serventia da casa.
Já me basta fazer fretes no campo profissional, quanto mais ainda ter de os levar para o campo dos amigos e familia!
Todos os que não gostam... temos pena, é o que é!

sexta-feira, fevereiro 15, 2019

Dona da casa ou dona de casa

Decididamente, nasci para ser dona da casa, mas não dona de casa!
Como um Da ou um De podem marcar toda a diferença!

Resultado de imagem para imagem madame chic           OU     Resultado de imagem para imagem dona de casa


As vezes dá-me assim umas ganas de dar uma volta à casa toda e fazer umas renovações, mas isso era giro se eu fosse só a dona da casa, ou seja, ter as ideias e os €€€€ para alguém as aplicar, mas sendo dona da casa e dona de casa perde a piada toda, porque por cada ideia que tenha implica que terei o trabalho inerente a essa renovação. Pronto, perdeu o interesse!

E só de imaginar em remodelar, inovar, renovar com dois pirralhos pelo meio a gritar mamã isto, mamã aquilo e mexe daqui, mexe dali e a quererem (des)ajudar... duplamente esquece lá isso!

Estava eu aqui sentada e distraída apreciava aqui a vizinha da frente a aspirar (chão, paredes, candeeiro) e limpar o pó à varanda (varanda aberta, entenda-se) e dou comigo a pensar, mas que raio de ideia a de limpar o pó a uma varanda aberta, quando ainda por cima estamos no inverno.

E depois disto concluo que, de facto, ser dona de casa é uma chatice.
Nascer com ideias de rico e carteira de pobre é uma chatice ainda maior.

quinta-feira, fevereiro 14, 2019

Valentine's Day


Resultado de imagem para o que não dar no dia dos namorados

Como não podia deixar de ser, é o tema do dia... mais "venito" em inglês, do que dizer só dia de S. Valentim.

Encontramos, numa simples pesquisa, páginas e páginas do que dar e fazer neste dia. Sim, porque o que interessa é só este dia, nos restantes dias do ano o que interessa ser romântico??!!

Nunca gostei deste dia, com ou sem namorado, com ou sem marido... é um dia comercial, em que vira obrigação oferecer flores, chocolates e ir jantar fora, com um daqueles menus pré-definidos, todo rosmânico e tal, com vinte mil casais em volta de mão dada e todos xiriri, xororo... e se for precisam amanhã acordam a gritar e barafustar um com o outro. Mas dia de s. valentim, é dia de s. valentim, ora.

Para mim receber uma flor quando não se espera, um chocolate, um qualquer mimo é muito mais giro e romântico, do que apenas cumprir com a regra do ritual do dia.

Por isso, cá em casa somos dois casais a comemorar todos juntos... a mamã tem o namorado minorca e o papá a namorada maiorzinha... e um pai e uma mãe, que tentam ainda namorar quando os minorcas junior deixam (sim, porque temos uns filhos que têm faro de canitos, mal lhes cheira a romance... cucu, estamos aqui, olá... os verdadeiros empatas! Mas lá se tem de conseguir arranjar um tempinho e acredito que a seu tempo este "arranjar" vai passar a ser bem mais fácil. Só temos de aguentar até lá...).

Mas, ainda assim, Bom dia de S. Valentim!

quarta-feira, fevereiro 13, 2019

Banho relax

Vou tomar um banho, aproveitar para relaxar. Despir, sentir a agua quente, ficar ali a relaxar, sossegada, em silêncio, só a aproveitar o banho. Que bom!


Só que não, como diz o minorca, nada disso.
Acende o panda, corre para o banho e pensa, pode ser que ele fique entretido. Ainda este pensamento não tinha acabado e já se ouvia:
- Ola mamã, olha eu aqui. Diz olá.
- Olá, deixa só a mamã tomar banho e já vou.
- Tá bem... (e dois segundos depois)... olá mamã
- Filho a mamã vai já
- Mamã, o pai foi tabalhá
- Sim, foi e a mana foi para a escola
- ahhhh, e tu não vais tabalhá?
- Não, a mamã fica contigo até as pintinhas secarem
- Ahhh. Molha o vidro mamã para eu te vê... oláaaaaaa. Agora molha dête lado... oláaaaa
- Estou quase a acabar
- Falta muito mamã. Olha vou ligar ao chefe.
- Então via lá e diz-lhe olá.
- (dois segundos) mamã afinal o chefe chato não atende. Já tá mamã?
- Sim ilho, já tá.

E assim foi um banho sossegado e de verdadeiro relax!

terça-feira, fevereiro 12, 2019

Filme versus panda

Eu queria ver um filme, mas claro está que o minorca queria o panda... e para evitar uma birra daquelas, lá cedi e fomos os dois ver o panda.
Eis quando ele entretanto perde o interesse e anda por ali a cirandar... e o grave da coisa é quando dou comigo a inclinar-me para olhar para a tv, porque ele estava à minha frente, para ver o desenho animado que estava a passar!
É nesta altura que percebemos que já estamos há demasiado tempo enfiadas em casa!
Isso e andar a fazer corridas de trotinete com o minorca na garagem... se calha um dos vizinhos a entrar encontravam dois malucos a gritar pela garagem fora e a fazer uma corrida de trotinete (sendo que mãe se encontrava a circular na trotinete da filha, que está na escola, pelo que a imagem ainda seria melhor).

Decididamente, muito tempo enfiados em casa!

segunda-feira, fevereiro 11, 2019

Gato ao contrário

Sim, tenho um gato que é o contrário de tudo...
Em regra os gatos não gostam de banho, este mete-se sozinho debaixo da torneira;
Os gatos bebem agua nos bebedouros; este assim que apanha a torneira aberta sobe para beber agua diretamente da torneira;
os gatos gostam de bolinhas, ratinhos de brincar e afins; este o maior divertimento dele é andar a correr atrás dfe uma bolinha tipo berlinde;
Leva uma dose de morfina e a veterinária diz, tenham cuidado porque depois disto eles ficam sonolentos e meio tontos; nós tivémos um gato que parecia ter levado uma injecção de adrenalina, a correr atrás de tudo, mordia tudo o que apanhava (ele próprio incluido), a saltar por todo o lado e isto durante mais de 1h;
Ah, e vejam também porque têm de dar o anti inflamatório e nem sempre é fácil, podem meter na comida se for melhor; este damos diretamente à boca e ele até chupa e se lambe todo.

Conclusão, só gente doida a habitar nesta casa e nem o gato, que foi o mais recente, escapou ao registo.

sexta-feira, fevereiro 08, 2019

Enfermagem caseira

Em casa, de enfermeira...
de serviço às pintas do minorca, que ainda estão na fase de teimar em continuar a aparecer. Que chatas, chiça! E o gel, que supostamente servia para aliviar, é um filme para conseguir pôr... daqueles de terror, em que se grita muito pelo caminho. O dito cujo é cor de rosa, será por isso? Será que o rapaz acha-se menos macho por ficar todo pintalgado de rosa? Nãaaa... é mesmo por ser uma melga também... e gajo, porque gajo que é gajo queixa-se, queixa-se e volta a queixar-se se tem alguma coisa;

e de serviço ao gato, que entretanto voltou ao veterinário. Tudo porque também se achou demasiado macho para andar (i) de colares no pescoço e (ii) com um rolo, tipo linguiçinha, no rabo e, como tal, resolveu puxá-lo até sair todo o penso. E não contente, achou que roer os pontos era uma excelente ideia. A própria veterinária já o descreve como tramado, sendo o único gato que teve até hoje a quem não conseguiu colocar a coleira de protecção! Nesta casa, definitivamente, só entram doidinhos, nem o gato escapa.

quinta-feira, fevereiro 07, 2019

Pintinhas e rasgos

Hoje foi dia deles.
Por um lado o minorca recebeu a visita da bela da ... Bexigas doidas... clinicamente designada por varicela.
Apareceu a borbulha mãe e eu fiquei na esperança que fosse só impressão minha... 3 dias depois mostrou que não era... e cá vieram elas em grupinhos. Por enquanto é em dose reduzida, mas sendo gajo é um ai jesus. A irmã teve e nem um ai dava, mesmo com vontade de se arranhar... este só falta coçar-se na parede, já que não o deixam fazer com as mãos... acompanhando com uns gritos pelo meio. Vão ser uns dias longoooossssss!

E para juntar à festa, ao regressarmos a casa pela manhã demos com a casa suja de sangue.... o nosso gatito resolveu deitar ao chão um vaso da varanda, mas ao brincar a quem chega primeiro ao chão... perdeu ele, mais concretamente o rabo dele, que ficou preso. Toca de ida com gato para o veterinário, lá conseguiu salvar o rabo afinal, mas do susto não se livrou. E toca de lavar a casa toda, com paredes incluidas.

Está a ser um final de semana giro.

quarta-feira, fevereiro 06, 2019

As manhãs dificeis

Nós adultos temos muitas dessas, principalmente aqueles dias em que a ultima coisa que apetece é ir trabalhar (quando se trata de sitios em que até uma morgue consegue ter mais agitação!).
Ora, as crianças também terão direito a ter as delas. O que não quer dizer que isso não sirva para nos deixar de cabelos em pé logo pela manhã!
Entre um e outro vão alternando as manhãs, é o que vale.
Hoje a princesa não estava contente com a fatiota e tudo a incomodava... hoje era daquelas manhãs que nem que fosse um traje real isso lhe agradaria. Fala-se, explica-se... quando não resulta, ok vestes isto e pronto porque temos de despachar para chegar todos a horas. Foi democracia... da mãe... e ponto final.
E nisto, sua exa. minorca, eximio em birras matinais, mas que, por acaso, hoje não estava para aí virado (já tinha esgotado a sua dose ontem ao fim do dia!), vira-se para a mãe e diz: mamã, nada disso, não andes a chatear a miúda (entenda-se, a mana)... isto dito de nariz empinado e ar autoritário.
Pelo menos ajudou os cabelos a descer.

terça-feira, fevereiro 05, 2019

O "mamã, você..."

Nunca tratei os meus pais por você, nem eles a mim e não creio que seja por isso que os respeito mais ou menos ou eles a mim.
Como tal também não trato os meus filhos por você, nem eles aos pais.
Para mim esse tipo de tratamento cria um distanciamento e não propriamente uma ligação de respeito. Não é por tratar por você que há mais respeito.

Mas vê-se muito disso por aí.
E o que gosto mesmo é quando apanho daquelas mães do "oh menino, você isto e você aquilo...", porque é bem, porque adoram o papel de projeto de "tia" da linha e depois à mais pequena coisa estala logo o verniz e sai um chorrilho qualquer que apenas demonstra a falta de ligação, de afeto e de paciência para com a criança em causa e a falta de educação dos próprios pais.

Sempre achei que devemos respeitar as nossas origens e choca-me um bocadinho que alguém que nunca teve quaisquer bases semelhantes, que pode até ter casado (ou gostava de...) com alguém com esse tipo de antecedentes, ou que tem amigos nessas bases, que adopte esse tipo de "sistemas" só porque todos também o fazem, não respeitando aquilo que são as suas próprias bases.

segunda-feira, fevereiro 04, 2019

Descrição da maternidade

Nestes últimos dias, e calhando em conversa com vizinhas que estão grávidas, falava-se, inevitavelmente, das aventuras e desventuras da maternidade.

Ora, eu não sou daquelas em que tudo é lindo, maravilhoso, ouro sobre azul e rosas sem espinhos. Nada disso! Os filhos foram, sem dúvida, a melhor coisinha que fiz nesta vida, mas isso não quer dizer em que não haja dias que dão comigo em doida. São rosas mas têm espinhos, temos de saber dar as voltas e reviravoltas para lhes pegar com jeitinho.

Face a isto, dei comigo a pensar que não era necessário dar o panorama tão realista da coisa a quem está na fase de tudo é lindo, por agora só me chateia o peso da barriga.
Mas por outro lado, nada como um pequeno contributo de realidade para preparar o que aí vem.
Até podem ter a sorte de ter um daqueles bebés santos, que dão noites maravilha e choram pouco e portam-se sempre bem onde quer que vão... mas como esses são a minoria (ou pelo menos, são aqueles que os pais não têm coragem de dizer a verdade e pintam o lindo filme rosa e azul), nada como ter um pequeno vislumbre de vidas reais.
E na vida real, eles às vezes são uns santos, as vezes dormem bem, comem tudo e portam-se bem... e noutros (as vezes numa diferença de horas ou até minutos) são uns diabinhos, que fazem birras só porque sim, que ficam razinzas porque não dormiram (e não dormem porquê? vá-se lá saber!), que atiram coisas fora, desarrumam tudo, acordam 2 e 3 vezes por noite só porque sim, puxam a corda a ver até onde estica, batem no irmão e vice versa... e fazem os pais ficar de cabelos em pé...
E isto é a maternidade e paternidade, aprendendo a gerir cada dia e cada fase que eles vão tendo... sim, porque não há fases boas e más, há apenas fases diferentes!

sexta-feira, fevereiro 01, 2019

Birras infantis

Hoje, na mixórdia de temáticas da comercial, o tema foi, exactamente, birras infantis... e o que já me fartei de rir com isto.
Independentemente de gostarem ou não do programa, foi uma abordagem muito gira da coisa.
Na senda das parentalidades positivas, linhas de positivismo e afins, a sugestão de um site brasileiro era, em plena birra, ajoelhar (presumo que para ficar à altura da criança) e perguntar se o problema que a incomoda é grande, médio ou pequeno.
Claro está que no meio de uma daquelas birras do meu filho, em que ele resolve atirar fora tudo o que estiver à mão e bater em quem e no que lhe aparecer à frente, vai mesmo parar por eu me ajoelhar à frente dele e responder-me sobre o tamanho do problema.
A sério que há alguém com cérebro a funcionar que acredite mesmo que isto resulta???!!!

Neste senda encontrei algumas outras sugestões de similar interesse e que devem funcionar igualmente bem:
- vai ao shopping e a criança pede um brinquedo - diga a ela para escolher um mas que só vai receber nos anos, não naquele dia ou então ajude-o a carregar as compras e a ver os preços para o distrair... Pois sim!
- Identifique as emoções do seu filho, pedindo a ele que conte o que aconteceu pois pode ser só fome ou sono ou cansaço - sim, sim, no meio da gritaria vai mais é parar para me contar o que aconteceu! Vai parar e dizer mamã estou cansado e por isso grito...

Enfim, existem muitos outros exemplos e sugestões. Mas sabem que mais? Cada um aprende a lidar com os filhos à sua maneira e em função de ca dafilho, porque o que funciona para um pode não funcionar para outro. E todos fazem o melhor que podem e sabem... e a mais ninguém é obrigado.

quinta-feira, janeiro 31, 2019

Noticia de ultima hora: Pediculose

Eis uma palavra que me deixa logo de cabelos em pé, urticária e afins.
Cada vez que recebo um e-mail da escola com este aviso fico logo cheia de comichões.

Pediculose=Piolhos.... aqueles seres horrorosos que tendem a ser o pavor de todos os pais.
Só de imaginar que esses seres se possam infiltrar no ninho de caracoletas que reside na cabeça dos miudos, fico doida.

A minha esperança é que os ditos cujos desistam dessa aventura face à floresta onde terão de se embrenhar... ou isso ou vou a lavandaria profissional e enfio a familia toda a desifectar numa daquelas máquinas industriais!

Coisas (e loisas) importantes

Numa daquelas news letters que  volta e meia recebemos, sem saber porquê, nem como, vinha um assunto interessante: as coisas que são, de facto, importantes na vida.

A lista era:
1 - Saúde - 200% de acordo. Podem ter dinheiro, grandes vidas, grandes familias, mil e um amigos... mas sem saúde nada disso importa porque o final é igual para todos, sejam ricos, pobres, mais betos, menos betos...

2 - Familia - seja aquela de raiz, seja aquela que adoptamos enquanto tal. A familia é a nossa base, mesmo que uns dias os achemos melhores, outro piores, mesmo que hoje haja uma discussão e amanhã se faça as pazes. Pode não ser perfeita, mas é a que temos e ou aprendemos a aceitá-la ou vamos acabar sozinhos.

3 - Amigos - concordo mas apenas com os amigos mesmo, aqueles que merecem ser classificados enquanto tal. A familia não escolhemos, mas é possível escolher os amigos, que acabam por fazer parte da "familia".
Não os amigos de ocasião, não os que se afastam quando efetivamente necessitamos deles, não aqueles que se afastam à menor contrariedade só porque é mais fácil. Os Amigos com aquele A maiúsculo... que podem ser poucos, mas que são os que contam. Podemos não falar todos os dias, passar tempos sem nos vermos, até discutir ocasionalmente por diferentes pontos de vista, mas sabemos que estarão lá e os anos passam e continuam lá.

4 - Paz - aqui diria a paz de espirito. É importante conseguirmos essa paz se queremos estar bem connosco e com os outros. Esta nem sempre encontro, mas vou procurando chegar lá... dando importância ao que é importante e deixando para lá o que não releva. Ainda não atingi um equilibro... mas chego lá.

5 - Amor - amor dos filhos, do marido, da familia, dos amigos... e acima de tudo, amor próprio. Somos o que somos e não temos de andar a tentar conquistar o amor de ninguém, ele ou existe ou não. Isto aplica-se quer ao amor quer aos amigos. Estou na fase da vida em que não estou para perder tempo a dar atenção a pessoas que não têm para comigo igual atenção; já não preciso provar nada nem conquistar lugares. É o que é!

6 - Comida, água, sono e oxigénio - ora comida parece-me bem (embora nesta fase da vida já há que ter algum cuidado, porque o que entra já não sai com a mesma facilidade!. Água, tenho de beber mais... mas é um work in progress. Sono... uiiii, tão bom; uma noite completa de sono, já não me lembro o que é isso... mas lá voltaremos a chegar. Oxigénio... também é importante e as vezes bem precisava de uma bombada extra para dar, quando me sinto a sufocar com certos sitios e pessoas.

7 - Fé - seja no que for e no que cada um acredite, mas às vezes faz falta.

É uma lista interessante. As vezes até saem umas coisas engraçadas destes e-mails de junk que por aqui caem.

quarta-feira, janeiro 30, 2019

Conversa da manhã...

Esta manhã a conversa enquanto vestia o minorca:
- mamã hoje ficamos em casa?
- não, a mãe e o pai têm de trabalhar e a mana tem teste.
- trabalhar poquê?
- para termos dinheirinhos.
- para me comprar um tatô gande?
- e para termos dinheiro para comprar comida, roupa e aquelas coisas que temos cá em casa, e irmos de férias e a vossa escola...
- oh mamã eu fico com o Quico (gato), num pecisa pagá escola.
- mas temos de comer e vestir roupa.
- oh mamã vamos comer à avó e eu fico de pijama com o Quico.
- mas a mana tem de ir à escola, para aprender coisas e precisa de roupa para ir.
- oh mamã mas ela já sabe muta côsa...

Vêem como um minorca simplifica tão bem a vida e resolve a questão de termos de nos arrastar até ao trabalho!

terça-feira, janeiro 29, 2019

Puberdade...sem português

Aquela de que já não nos lembramos... mas que ao assistir pensamos, eh pá será que fui assim?

Quando se anda de transportes públicos apanham-se conversas do mais fascinante, principalmente entre os adolescentes na puberdade que se acham os maiores lá do sitio.
Conversa de hoje entre miudas adolescentes, daquelas que estão na fase das borbulhas e afins:
- ei viste aquela cena bué da fixe que a tita tinha nas unhacas?
- ya... era uma cena mesmo muita fixe.
- será que a cota dela sabe?
- nã, a cota anda sempre a leste e a tita é bué da smart a fazer as cenas...

Traduzindo, umas adolescentes que ainda têm a ilusão que os pais não captam... e em regra só não o fazem porque não querem, porque usar um verniz com qualquer coisa que seja nas unhas é dos males menores e que pode ser ignorado.

Mas cheguei à conclusão que o português deve andar em vias de extinção nas escolas deste país e, além disso, expliquem-me lá o que tem de bué da fixe falar assim?
Ok, devo estar mesmo a ficar cota, mas nunca achei que atropelar uma lingua fosse motivo para ser considerada Fixe.
E o pior é que tenho dois que ainda hão-de chegar a essa fase!

segunda-feira, janeiro 28, 2019

Quem dança é mais feliz!

Eis algo em que acredito piamente.

Há vários anos atrás, quando 1=1, fiz aulas de dança, uns mais tempo, outras nem tanto, de diferentes estilos e adorei cada um deles (valsa, rumba, salsa, kizomba, samba, frevo, ciranda,...).
Por mais stressada, chateada ou triste que eu estivesse, saía de lá sempre com o espirito em alta.
Dançava nas aulas, íamos a festas e soirées, seja de semana ou fim de semana, íamos a festas diversas, conhecíamos muita gente, das mais diversas idades, que estava ali pela dança (e não pelo tipico engate que se via em muitos sitios).
Tenho saudades... não de ser assim, nem desse tempo... mas de dançar. Acredito que mais uns anos e poderei voltar a pensar nisso.

Entretanto fico orgulhosa de ter incutido o espirito também na filhota. E divirto-me a vê-la dançar, aprender coisas novas, conhecer gente nova... e acabo por me divertir a assistir aos espetáculos que, de vez em quando, fazem e que me trazem a dança novamente ao meu mundo também.
Até o mais pequeno já gosta de "abanar a bunda" e é o fã n.º 1 da mana.

Dançar faz-me, mesmo, mais feliz!

sexta-feira, janeiro 25, 2019

Quero... não quero...

... estou mais ou menos assim.
Nem me apetece, nem deixa de me apetecer.

Ou melhor, apetecer, apetecer, apetecia-me dar dois berros a algumas pessoas e lavar a alma... mas como não convém, fico calada.... e escrevo.... e vejo noticias.

Todos vimos dotados com um "tico e teco", cuja tarefa principal é colocar o cérebro a funcionar... mas nalguns dias acho que me rodeiam pessoas cujo "tico e teco" ganharam o euromilhões e foram de férias por tempo indeterminado!
Mas mesmo esses, mesmo sem tico nem teco, adoram dar os ares de grandes inteligências supremas, com o seu ar pavoneante de quem sabe tudo o que há para saber, rodeado dos seus pajens, abafadores, aquecedores e os que adoram limpar sapatos e botas.

E assim se vai premiando quem menos tem para oferecer, mas aparenta ter muito... e se deixa esquecido quem efetivamente tem contributos e experiências úteis a partilhar.

Por isso... é sexta feira.... yehhhhhhhhh.

quarta-feira, janeiro 23, 2019

Livros de peso

Gosto muito de ler, os géneros mais diversificados, desde um romance cor de rosa, ao policial, ao romance histórico, os mais variados estilos, conforme o estado de espirito.
Graças a isso já passei (e bem) os 200 livros, os quais já nem tenho onde arrumar e estou a ponderar fazer doações a biblioteca.

Acredito que o entusiasmo de um livro está sempre diretamente ligado ao nosso estado de espirito.
Li recentemente um livro que abordava, de forma ligeira, a questão dos judeus na Polónia em tempo de Hitler... e como gostei da escrita do autor resolvi comprar um outro dele, que também aborda esse tema, mas de forma mais exaustiva e descritiva.
Devo dizer que é daqueles livros que nos agarra (ao ponto de um destes dias ter deixado passar a estação de metro onde era suposto sair e de aproveitar os momentos possíveis para ler mais uma página), mas que é pesado.
Depois de ser mãe então, ler a perspetiva de uma mãe com uma criança de colo num inferno daqueles... é algo indescritível. Embora seja uma história, sabe-se que tem uma realidade por trás, que terá sido ainda mais dura do que o descrito neste livro. Foi das poucas vezes em que me vi obrigada a interromper a leitura porque a descrição efetuada nos faz entrar na história e até doi só de imaginar.

Estes são os que chamo livros de peso... não são históricos propriamente, mas relatam história e de uma forma que nos faz sentir a história e o histórico que envolvem.

Acho que hoje vou escolher uma qualquer revista cor de rosa para a viagem de regresso!

segunda-feira, janeiro 21, 2019

Ter ou não dinheiro...eis a questão

Esta era a questão, entre amigos, no fim de semana.
Tendo dinheiro, daquele assim em quantidade, que faríamos?
Eliminar dividas (de casa principalmente)... aí todos de acordo e logo como primeiro ponto... depois ficar com um pé de meia de reserva para financiar o estudo dos filhos até à graduação final... e depois, para uns, viajar e andar de bons hotéis em bons hotéis, de boa vida em boa vida, conhecer sítios novos e até revisitar velhos, aproveitar o bom que a vida tem, para outros até podia ser um bom carro, um bom spa.... o que fosse, mas era em regime de boa vida.
Isto porque estando de fim de semana num excelente hotel... apetecia continuar na boa vida... não fôra a chatice de sermos "pobres", termos de trabalhar e termos filhos na escola, que não se podem baldar a torto e direito ao sabor da vontade dos pais (neste caso o problema não se levanta, que mesmo havendo vontade, não há carteira para esses "baldanços").
Mas mesmo "pobres", com jeitinho, ponderação e boa gestão financeira ainda se conseguem fazer umas coisas giras e usufruir das coisas de qualidade que vão estando à disposição.

Como alguém dizia um destes dias, eu nasci transfinanceira: nasci com espirito de rica, mas em corpo de pobre!

Mas existe um ponto importante e como boa tuga que sou, vejo sempre um lado positivo da coisa: tenho saude, o que já não é coisa de pouco importância!

quinta-feira, janeiro 17, 2019

Girls night out

Percebemos que estamos a envelhecer (mas como o vinho do porto, com a idade só melhora!), quando:
- nos perguntamos e vamos sair para ir onde?;
- ah e tal vamos a este... ups, já fechou... e o outro,... também fechou... e aquele... é só putos;
- que sitios não estarão a abarrotar de pirralhada?;
- que se veste para sair à noite nos dias de hoje?;
- não me apetece passar frio nem andar a aguentar dores de pés... que já dei para esse peditório?;
- eh pá, mas não pode dar para muito tarde que no outro dia tenho os putos as 7h da manhã de olho aberto.

Por outro lado tem aquela vantagem do "tou nem aí para o que pensam ou deixam de pensar", pois defendo seriamente que a idade é um posto.

terça-feira, janeiro 15, 2019

O gato que queria ser cão

Definitivamente tenho um gato com problemas de identidade!
Confirmado pela própria veterinária, pois o vosso gato é estranho.

Temos um gato que:
- não pode ver um rolo de papel higiénico que se dedica, não a arranhá-lo, como seria de esperar, mas a puxá-lo e roê-lo todo, pela casa fora;
- assim que vê uma torneira aberta mete-se lá de baixo, seja para beber agua por lá, seja apenas por achar piada a molhar-se;
- toma banho super sossegado (aliás, a unica coisa em que fica sossegado) e nem se queixa;
- passa a vida a tentar morder... sim, eu disse bem, ele nem tenta arranhar, o objetivo dele quando quer chatear é mesmo tentar morder;
- à noite, temos de o fazer correr e cansar para dormir sossegado.

Juntando a isto a capacidade de saltar que ele já tem e é uma constante festa lá em casa. Temos um mini cão que mia.

segunda-feira, janeiro 14, 2019

A alegria de um xixi

Depois de sermos pais conseguimos retirar momentos de alegria das coisas mais inusitadas.
A alegria de uns pais a olhar para o seu mais pequeno enquanto ele faz o seu xixi sozinho na sanita "gande". Mais uma vitória.
Quem diria que fazer um simples xixi podia ser um momento tão agitado.
Como já referi rapazes e raparigas são diferentes, e por isso essa fase nela foi muito serena e simples, nele não tem sido tanto assim, daí a alegria desta vitória.

Depois temos a outra fase, "mamã quelo fazer xixi, mas quelo ir contigo". E lá vai a mamã: primeira questão, mas faz xixi sentado ou de pé? Oh filho como é lá na escola? Ok, foi sentado.
Já tá... segunda questão, como é que se limpa? Eh pá, tem de se perceber, não costumo usar esse tipo de equipamentos para este efeito. Oh papá anda cá explicar ao menino como é que ele deve limpar... caso resolvido.

sexta-feira, janeiro 11, 2019

Masculino vs feminino... em tamanho grande

Pois, para quem achava que as diferenças são apenas enquanto crescem desenganem-se!

Daí a expressão uns são de marte e outros de vénus, porque de facto as diferenças não são só por comentários de má lingua... são reais e são o que são.

Os homens, por regra (certamente haverá exceções, como em tudo), são menos resistentes à dor e mais facilmente se deixam abater pela dita cuja, em proporções sempre gigantescas... uma dor de cabeça tem proporções de enxaqueca, uma dor de dentes é a cara a cair, uma constipação é gripe, uma gripe é pneumonia e afins... e depois tem a vertente, do homem que é homem queixa-se mas não vai ao médico. E nesse entretanto agudiza o estado carente e passa a existir 3 filhos em casa a pedir atenção.
Mulher, mesmo doente e se não for mesmo grave de deitar abaixo, continua a estar doente, mas a fazer tudo e mais um par de botas: jantares, roupas, arrumações e afins e a lamuriar-se um oitavo das vezes.

Os homens tendem a lidar mal com a idade...com o avançar da mesma, entenda-se. Tudo é um drama, o que faziam e já não fazem, com os achaques que nunca tiveram e agora aparecem, com o cansaço...
As mulheres podem, as vezes, olhar-se ao espelho e nem sempre gostar tanto do que vão vendo, mas lidam com o assunto e seguem em frente, se não podem fazer uma coisa que faziam procuram outras que possam fazer. Tendo saúde o restante é o curso normal da vida.

Uma mulher acorda trata de lancheiras, almoços, roupas, acordar crianças, vestir, pequenos almoços e com sorte com mais uns minutos livres ainda estende roupa e tentar dar um jeito à bagunça da noite anterior... tenha dormido 8h ou acordado de 2h em 2h... pode estar de mau humor mas faz tudo e siga para bingo; um homem, tendo um filho que, fugindo à regra, chama é pelo pai de noite e por isso tem de acordar várias vezes, anda verdadeiramente insuportável e com mais oscilações de humor que 6 meses de TPM da mulher juntos.

Se já é complicada esta gestão de diferenças a dois, quando mete crianças ao barulho a gestão ainda se torna mais dificil.... por isso me pergunto sempre como é possível existir gente neste mundo, que tenha um tico e teco a funcionar minimamente, que ache que ter um filho vai ajudar a solidificar o casamento e a criar maior união!!

quinta-feira, janeiro 10, 2019

Masculino vs. Feminino

Há quem diga que é uma diferença na composição genética, nos cromossomas e em mais umas tantas coisas cientificamente estudadas e designadas enquanto tais.

Sou mais simplista e retiro as diferenças de uma análise prática e diária.
E raios, se os rapazes e raparigas não são bem diferentes... pelo menos os lá de casa!

Primeiro, por uma constituição genética, os rapazes têm muito mais força (o que não significa que a utilizem devidamente ao longo da vida... mais adiante falaremos) que as raparigas: o lá de casa, bem mais novo que a irmã, se lhe acerta em cheio bem que lhe deixa a sua marca e às vezes até eu tenho dificuldades em segurá-lo se lhe dá uma daquelas crises de birra;
As birras dele são fortes, de levar tudo à frente ou ficar a espernear sozinho no chão da sala, mas passam num prazo de 15/20 min; as dela são de pica miolos, daquelas tipo pilhas duracell, que fica no chove não molha a choramingar e como se o mundo estivesse a acabar e ela fosse a maior injustiçada à face da terra;
Eles são muito mais "estroinas" que as raparigas: nas brincadeiras, na forma como gerem o que aprendem, nas atividades que lhes suscitam interesse. Ela brinca com bonecos, pinypons, principes e princesas, jogos, pulseiras, pinturas e afins... ele é carros, tratores e coisas que façam quanto mais barulho melhor; ela inventa histórias e vidas para as suas personagens, ele é na base do bruummmmmm, pum pam pum e afins; ela se não consegue por algo a funcionar tenta lá chegar ou acaba a vir pedir ajuda, ele tenta e se não consegue atira pelo ar e ou funciona ou deixa de funcionar de vez; ela sempre gostou de livros e de ouvir histórias, ele no seu primeiro contacto com a leitura devorou o livro, no sentido literal da coisa, já que roeu as páginas do dito cujo e se começamos a contar uma história, antes do fim da primeira linha já ele não está nem aí.
Ela desde cedo começou a gostar de saber o que ía vestir e qual o apanhado do cabelo e afins; já ele, são calças e camisola e está a andar e quer lá saber o que veste.
Ela aprendia uma canção na escola e andava sempre a cantarolar com a sua vozinha de menina; ele aprende de igual modo e com igual rapidez, mas depois dedica-se a "estragar" a musica, ora inventando letras, ora fazendo voz grossa ora gritando a musica para se ouvir até ao outro lado da rua.

Resumindo, genes ou o que quer que seja.... que são diferentes são! Só temos de ter consciência disso e lidar com cada um tendo em conta as características próprias... e tentar não ficar doida quando eles nos dão cabo do juízo.

quarta-feira, janeiro 09, 2019

Casa de doidos...

É o que assumidamente as vezes tenho lá em casa... uma verdadeira casa de doidos.

Desde as crianças... uma que volta e meia tem os seus "amoques" e ora resolve achar que os brinquedos são bombas a lançar pelo ar, ora canta gritando pela casa fora, ora faz birras de se atirar ao chão... outra que está na fase de ora já sou muito adulta e eu é que sei, ora comporto-me como se voltasse a ter 2 anos... continuando pelo gato, que para além de achar que gostava de ser cão, já que nos tenta morder por tudo e por nada, mesmo ao fazer-lhe uma festa, parece que é de uma raça que tem tendência a ir ensurdecendo... digam lá se não dá uma bela casa de doidos??!!

As vezes dou comigo a perguntar, porque é que resolvi ter filhos e depois de ter um e não ser fácil, porque fui ao segundo e, por fim, por que raio resolvi juntar um gato maluco à equação?

Simples, porque os filhos, mesmo dificeis, foram a melhor coisa que fiz nesta vidinha idiota que se leva e mesmo, as vezes, apetecendo esganar alguém, continuam a gerar um amor inigualável e por mais que me façam dores de cabeça um mimo deles faz esquecer tudo o resto.

Quanto ao gato... nem eu sei muito bem... era fofinho, tinha sido renegado pela mãe... ah e tal, tadinho, tão fofinho, vai ajudar a acalmar as crianças... agora já está. Estando na casa passou a integrar a familia da casa e temos mais é que nos aguentar... e se ele não mordesse era lindo, mas morde como o raio com uns dentes que parecem alfinetes!

quarta-feira, janeiro 02, 2019

Ano novo...

... vida nova?
Nã, nem por isso.
A vida é a mesma, continua no mesmo ranhanhau... as crianças continuam melgas, o mais novo continua a fazer birras, o gato continua a morder, a casa continua a precisar de ser arrumada e a roupa lavada e engomada... e ainda não inventaram uma "bimby" que se auto programe para decidir ementas e cozinhar e já agora, bom, bom era que se auto lavasse também.
Por isso, resoluções de ano novo? Ter saúde e paciência... ir vivendo a vida, um dia de cada vez e tentando aproveitar ao máximo as coisas importantes, como a familia, e conseguir ignorar cada vez mais aquelas que não interessam a ninguém.