quarta-feira, outubro 31, 2018

Inicio de nova etapa - fase 2

Continuamos a tentar iniciar a nova etapa de escola para o mais pequeno.
Primeiro dia correu tão bem, aqui a mãe estava no céu a pensar que desta vez não haveria birras, gritaria para entrar na sala, correria em torno de pés e braços dos pais, uma criança que se arrasta connosco para não ficar na sala, tudo aliado a um berreiro de fazer estremecer as paredes mais resistentes... ai que com este não vai haver nada disso, tão bom. A educadora até o elogiou ontem na saída.
BIG erro!!
Segundo dia, tivémos disso e mais um bocadinho.
Pois é, de facto os meus filhos não são aqueles seres perfeitos que tantos pais se arrogam ter, mas pelo menos tenho a  prova que têm pulmões a funcionar em pleno e muita atitude e personalidade.

Sexta feira será um novo dia.

terça-feira, outubro 30, 2018

Inicio de nova etapa

Hoje começou o mais pequeno uma nova etapa da sua vida, aquela que se vai prolongar por muitos anos: a vida escolar.
Temos uma mãe de coração apertado, pois embora sabendo que lhe vai fazer bem, vai ganhar novos amigos e experiências, também sabe que é deixar um dos nossos mais que tudo com "estranhos". A experiência anterior ditou que no final corre tudo bem... mas mesmo assim não ajuda muito a querer que o dia chegue ao fim para ter a segurança que correu tudo bem (ou não!).
São uns pequenos terroristas em casa e estamos sempre a dizer que a escola vai ajudar a criar regras e rotinas, as quais os pais já cansados e rotinados nem sempre conseguem implementar na totalidade e como gostariam. A escola nunca substitui os pais e a educação destes, mas ajuda. Mas ainda assim, mesmo sabendo isso e dizendo e repetindo... continuo de coração apertado.

Como dizia alguém, o problema é que quem tem mais dificuldades na adaptação são mesmo os pais.

segunda-feira, outubro 29, 2018

Filhos? Porquê?

Acho que esta é uma pergunta que algumas pessoas fazem a si próprias.
Temos várias respostas possíveis. Assim de repente...
- porque sempre quis - perfeitamente válido e sem argumentação possível;
- porque quero dar continuidade à familia - válido, mas discutível;
- porque só eu e o marido era uma chatice a vida toda - bom, que se acaba a monotonia, quanto a isso não restam dúvidas;
- porque quero ter um apoio na velhice - sim, sim, e também acreditam no pai natal não?
- porque é socialmente adequado - e aqui temos o motivo que mais me mexe com os nervos!!

Infelizmente ainda acontece. Os amigos têm filhos e tal, é aquela idade e tal... Meus caros isto não é, nunca foi, nem nunca deve ser motivo para se ter um filho!
A criança não pede para vir ao mundo, mas se é de livre vontade colocá-la cá, têm de conseguir dar atenção, cuidar, estar presente, apoiar e ajudá-la a viver todas e cada uma das fases da vida, não querendo que a criança passe dos 2 anos aos 10 de imediato e assim sucessivamente. E quando digo têm é os dois pais (seja mãe e pai, pai e pai ou mãe e mãe, que cada um sabe de si). Há que descer à idade de cada fase, aprender como funciona e saber gerir, estar presente, mostrar o amor que temos, seja onde for e ao pé de quem for, mostrar carinho não é vergonha, aparvalhar com uma criança não é vergonha, deixá-la ser criança é excelente. Há que ter algum tempo para coisas de adultos, é certo, mas podemos deixar algumas em stand by por uns tempos e retomá-as à medida que a criança efetivamente cresce.
Fico tão irritada ao ver pais acharem que as crianças não podem ser crianças, que me apetece bater e dar berros, mas desta vez aos ditos paizinhos.

sexta-feira, outubro 26, 2018

Viver sem TV

Digam lá se às vezes não dá vontade de colocar essa hipótese?
Há lá coisa mais irritante logo pela manhã do que receber uma chamada do operador de quem nos tentamos livrar há 3 meses, porque não cumprem com o serviço, a querer agora apresentar soluções?
Isso era há 3 meses atrás, agora já vai tarde.
Já perdi horas de vida a ligar para a maravilhosa linha deles, a falar com todos os departamentos telefonicamente disponíveis, a ouvir aquela música de espera que nos dá cabo dos nervos, a ouvir as mesmas desculpas esfarrapadas, a ouvir apresentação das mesmas soluções (aquelas que há 3 meses atrás sugeriram, implementaram e não resolveram... ah e tal, mudamos o equipamento... e o problema, que nunca foi de equipamento, continua!).
Raios, mesmo que eu tivesse bom feitio... que não tenho... não há cu que aguente, nem simpatia que resista... às tantas quase que já nem boa educação!
Mas pronto, com tanto mau feitio, lá consegui a rescisão do bendito contrato.
Vamos mudar de operador... e bem sei... daqui a uns meses começa a mesma história... porque mudam as moscas, mas a m**** continua a ser a mesma. Mas até lá descanso.

Dois mais um...

Alguém disse, ah e tal os animais fazem bem às crianças, ajudam-nos a acalmar.
Quem disse isto certamente não tem filhos como os meus!!
Tem dias que o menos selvagem da casa é o de 4 patinhas.
Para além disso, para uns pais que não têm grande tempo nem para se coçar, que passam dois terços do tempo em casa a "falar mais alto" (sim, porque pais de hoje não gritam, nem berram... apresentam ligeiras alterações no som da voz do dia a dia!): parem quietos, não deitem tudo ao chão, não batam... agora acrescentam, larguem o bichano que ele precisa de descanso... e para o bichano, pára de me arranhar os pés que não são uma peça de caça!
A sério, quem foi mesmo que disse que um bichano em casa ajudava??!!

quarta-feira, outubro 24, 2018

Vamos lá importar tradição alheia.

Pois é, aí vem mais um Halloween... uma tradição nova, que nada tem a ver com Portugal, mas como bons anfitriões que somos, acolhemos tudo e todos.
E toca de terem ideias nas escolas!
Já o ano passado a filha pediu uma máscara hallooeenesca e este ano quer levar também. Menos mal, é um dia de brincadeira que também precisam.
Agora temos o concurso da "abogerina"... vamos decorar uma tangerina em termos assustadores.
Até acaba por ter a sua piada fazer estas coisas com a filha, mas é pena que a tradição verdadeiramente portuguesa fique completamente relegada - o dia de pão por Deus - e estejamos a importar todas estas festas que não são nossas e que não têm qualquer tradição ou simbolismo por cá.

Deviamos ter mais orgulho no que é nosso... e não é só nestas pequenas festas infantis, é mesmo no geral.

sexta-feira, outubro 19, 2018

Pensamento de pré fim de semana...

Que bom, fim de semana!
Hãaa... nem tanto...
- dormir até tarde: não check, quando se tem uma criança que acha que dormir é um desperdício de vida;
- posso descansar a ver  tv: não check, porque a casa está a ficar vazia... temos um sinal claro disse quando alguém nos diz, mãe, não há papel higiénico... pelo que, fim de semana há que fazer compras, mesmo compras para a casa;
- a gestora de tarefas domésticas já tratou da roupa, lavou, estendeu e passou: não check, porque essa gestora é moi même, e como durante a semana não houve tempo para isso, vou ter algumas conversas de café com a máquina da roupa pelo fim de semana fora;
- mas pelo menos tenho os quartos arrumados e os brinquedos no sitio: não check, porque até podem estar, mas em cinco minutos em casa eles conseguem fazer o furacão Leslie parecer um menino perto do que eles conseguem virar do avesso enquanto se esfrega um olho;
- neste intermédio ainda temos uma festa de anos pelo meio... mas pelo menos pode ser que tenha a vantagem de os cansar e à noite cairem que nem pedrinhas lindas.

Pronto, já estou cansada e ainda nem saí para fim de semana.

Porquê um blog?

Um destes dias o meu marido referiu que não percebia o que levava as pessoas a terem um blogue.
Verdade seja dita que já nem eu sei muito bem porque comecei este, que já teve outros temas e outras dissertações e renovações, em função das voltas da vida e da disposição em cada fase.

Já há muito que aqui não vinha, mas acho que está na altura de retomar com mais regularidade.

Um blogue ajuda a dissertar sobre tudo e nada, ajuda a desanuviar quando às vezes não temos ali à mão com quem falar... ou quando, como diz uma blogger que muito admiro e que muito me diverte, nos apetece mandar todos e tudo à merda e não podemos.

Não interessa se alguém lê, ou quem lê... escrever sempre me ajudou em muitos momentos, bons e maus. Por isso porquê perder uma coisa que se gosta de fazer.

Portanto... voltei!