quinta-feira, janeiro 31, 2019

Noticia de ultima hora: Pediculose

Eis uma palavra que me deixa logo de cabelos em pé, urticária e afins.
Cada vez que recebo um e-mail da escola com este aviso fico logo cheia de comichões.

Pediculose=Piolhos.... aqueles seres horrorosos que tendem a ser o pavor de todos os pais.
Só de imaginar que esses seres se possam infiltrar no ninho de caracoletas que reside na cabeça dos miudos, fico doida.

A minha esperança é que os ditos cujos desistam dessa aventura face à floresta onde terão de se embrenhar... ou isso ou vou a lavandaria profissional e enfio a familia toda a desifectar numa daquelas máquinas industriais!

Coisas (e loisas) importantes

Numa daquelas news letters que  volta e meia recebemos, sem saber porquê, nem como, vinha um assunto interessante: as coisas que são, de facto, importantes na vida.

A lista era:
1 - Saúde - 200% de acordo. Podem ter dinheiro, grandes vidas, grandes familias, mil e um amigos... mas sem saúde nada disso importa porque o final é igual para todos, sejam ricos, pobres, mais betos, menos betos...

2 - Familia - seja aquela de raiz, seja aquela que adoptamos enquanto tal. A familia é a nossa base, mesmo que uns dias os achemos melhores, outro piores, mesmo que hoje haja uma discussão e amanhã se faça as pazes. Pode não ser perfeita, mas é a que temos e ou aprendemos a aceitá-la ou vamos acabar sozinhos.

3 - Amigos - concordo mas apenas com os amigos mesmo, aqueles que merecem ser classificados enquanto tal. A familia não escolhemos, mas é possível escolher os amigos, que acabam por fazer parte da "familia".
Não os amigos de ocasião, não os que se afastam quando efetivamente necessitamos deles, não aqueles que se afastam à menor contrariedade só porque é mais fácil. Os Amigos com aquele A maiúsculo... que podem ser poucos, mas que são os que contam. Podemos não falar todos os dias, passar tempos sem nos vermos, até discutir ocasionalmente por diferentes pontos de vista, mas sabemos que estarão lá e os anos passam e continuam lá.

4 - Paz - aqui diria a paz de espirito. É importante conseguirmos essa paz se queremos estar bem connosco e com os outros. Esta nem sempre encontro, mas vou procurando chegar lá... dando importância ao que é importante e deixando para lá o que não releva. Ainda não atingi um equilibro... mas chego lá.

5 - Amor - amor dos filhos, do marido, da familia, dos amigos... e acima de tudo, amor próprio. Somos o que somos e não temos de andar a tentar conquistar o amor de ninguém, ele ou existe ou não. Isto aplica-se quer ao amor quer aos amigos. Estou na fase da vida em que não estou para perder tempo a dar atenção a pessoas que não têm para comigo igual atenção; já não preciso provar nada nem conquistar lugares. É o que é!

6 - Comida, água, sono e oxigénio - ora comida parece-me bem (embora nesta fase da vida já há que ter algum cuidado, porque o que entra já não sai com a mesma facilidade!. Água, tenho de beber mais... mas é um work in progress. Sono... uiiii, tão bom; uma noite completa de sono, já não me lembro o que é isso... mas lá voltaremos a chegar. Oxigénio... também é importante e as vezes bem precisava de uma bombada extra para dar, quando me sinto a sufocar com certos sitios e pessoas.

7 - Fé - seja no que for e no que cada um acredite, mas às vezes faz falta.

É uma lista interessante. As vezes até saem umas coisas engraçadas destes e-mails de junk que por aqui caem.

quarta-feira, janeiro 30, 2019

Conversa da manhã...

Esta manhã a conversa enquanto vestia o minorca:
- mamã hoje ficamos em casa?
- não, a mãe e o pai têm de trabalhar e a mana tem teste.
- trabalhar poquê?
- para termos dinheirinhos.
- para me comprar um tatô gande?
- e para termos dinheiro para comprar comida, roupa e aquelas coisas que temos cá em casa, e irmos de férias e a vossa escola...
- oh mamã eu fico com o Quico (gato), num pecisa pagá escola.
- mas temos de comer e vestir roupa.
- oh mamã vamos comer à avó e eu fico de pijama com o Quico.
- mas a mana tem de ir à escola, para aprender coisas e precisa de roupa para ir.
- oh mamã mas ela já sabe muta côsa...

Vêem como um minorca simplifica tão bem a vida e resolve a questão de termos de nos arrastar até ao trabalho!

terça-feira, janeiro 29, 2019

Puberdade...sem português

Aquela de que já não nos lembramos... mas que ao assistir pensamos, eh pá será que fui assim?

Quando se anda de transportes públicos apanham-se conversas do mais fascinante, principalmente entre os adolescentes na puberdade que se acham os maiores lá do sitio.
Conversa de hoje entre miudas adolescentes, daquelas que estão na fase das borbulhas e afins:
- ei viste aquela cena bué da fixe que a tita tinha nas unhacas?
- ya... era uma cena mesmo muita fixe.
- será que a cota dela sabe?
- nã, a cota anda sempre a leste e a tita é bué da smart a fazer as cenas...

Traduzindo, umas adolescentes que ainda têm a ilusão que os pais não captam... e em regra só não o fazem porque não querem, porque usar um verniz com qualquer coisa que seja nas unhas é dos males menores e que pode ser ignorado.

Mas cheguei à conclusão que o português deve andar em vias de extinção nas escolas deste país e, além disso, expliquem-me lá o que tem de bué da fixe falar assim?
Ok, devo estar mesmo a ficar cota, mas nunca achei que atropelar uma lingua fosse motivo para ser considerada Fixe.
E o pior é que tenho dois que ainda hão-de chegar a essa fase!

segunda-feira, janeiro 28, 2019

Quem dança é mais feliz!

Eis algo em que acredito piamente.

Há vários anos atrás, quando 1=1, fiz aulas de dança, uns mais tempo, outras nem tanto, de diferentes estilos e adorei cada um deles (valsa, rumba, salsa, kizomba, samba, frevo, ciranda,...).
Por mais stressada, chateada ou triste que eu estivesse, saía de lá sempre com o espirito em alta.
Dançava nas aulas, íamos a festas e soirées, seja de semana ou fim de semana, íamos a festas diversas, conhecíamos muita gente, das mais diversas idades, que estava ali pela dança (e não pelo tipico engate que se via em muitos sitios).
Tenho saudades... não de ser assim, nem desse tempo... mas de dançar. Acredito que mais uns anos e poderei voltar a pensar nisso.

Entretanto fico orgulhosa de ter incutido o espirito também na filhota. E divirto-me a vê-la dançar, aprender coisas novas, conhecer gente nova... e acabo por me divertir a assistir aos espetáculos que, de vez em quando, fazem e que me trazem a dança novamente ao meu mundo também.
Até o mais pequeno já gosta de "abanar a bunda" e é o fã n.º 1 da mana.

Dançar faz-me, mesmo, mais feliz!

sexta-feira, janeiro 25, 2019

Quero... não quero...

... estou mais ou menos assim.
Nem me apetece, nem deixa de me apetecer.

Ou melhor, apetecer, apetecer, apetecia-me dar dois berros a algumas pessoas e lavar a alma... mas como não convém, fico calada.... e escrevo.... e vejo noticias.

Todos vimos dotados com um "tico e teco", cuja tarefa principal é colocar o cérebro a funcionar... mas nalguns dias acho que me rodeiam pessoas cujo "tico e teco" ganharam o euromilhões e foram de férias por tempo indeterminado!
Mas mesmo esses, mesmo sem tico nem teco, adoram dar os ares de grandes inteligências supremas, com o seu ar pavoneante de quem sabe tudo o que há para saber, rodeado dos seus pajens, abafadores, aquecedores e os que adoram limpar sapatos e botas.

E assim se vai premiando quem menos tem para oferecer, mas aparenta ter muito... e se deixa esquecido quem efetivamente tem contributos e experiências úteis a partilhar.

Por isso... é sexta feira.... yehhhhhhhhh.

quarta-feira, janeiro 23, 2019

Livros de peso

Gosto muito de ler, os géneros mais diversificados, desde um romance cor de rosa, ao policial, ao romance histórico, os mais variados estilos, conforme o estado de espirito.
Graças a isso já passei (e bem) os 200 livros, os quais já nem tenho onde arrumar e estou a ponderar fazer doações a biblioteca.

Acredito que o entusiasmo de um livro está sempre diretamente ligado ao nosso estado de espirito.
Li recentemente um livro que abordava, de forma ligeira, a questão dos judeus na Polónia em tempo de Hitler... e como gostei da escrita do autor resolvi comprar um outro dele, que também aborda esse tema, mas de forma mais exaustiva e descritiva.
Devo dizer que é daqueles livros que nos agarra (ao ponto de um destes dias ter deixado passar a estação de metro onde era suposto sair e de aproveitar os momentos possíveis para ler mais uma página), mas que é pesado.
Depois de ser mãe então, ler a perspetiva de uma mãe com uma criança de colo num inferno daqueles... é algo indescritível. Embora seja uma história, sabe-se que tem uma realidade por trás, que terá sido ainda mais dura do que o descrito neste livro. Foi das poucas vezes em que me vi obrigada a interromper a leitura porque a descrição efetuada nos faz entrar na história e até doi só de imaginar.

Estes são os que chamo livros de peso... não são históricos propriamente, mas relatam história e de uma forma que nos faz sentir a história e o histórico que envolvem.

Acho que hoje vou escolher uma qualquer revista cor de rosa para a viagem de regresso!

segunda-feira, janeiro 21, 2019

Ter ou não dinheiro...eis a questão

Esta era a questão, entre amigos, no fim de semana.
Tendo dinheiro, daquele assim em quantidade, que faríamos?
Eliminar dividas (de casa principalmente)... aí todos de acordo e logo como primeiro ponto... depois ficar com um pé de meia de reserva para financiar o estudo dos filhos até à graduação final... e depois, para uns, viajar e andar de bons hotéis em bons hotéis, de boa vida em boa vida, conhecer sítios novos e até revisitar velhos, aproveitar o bom que a vida tem, para outros até podia ser um bom carro, um bom spa.... o que fosse, mas era em regime de boa vida.
Isto porque estando de fim de semana num excelente hotel... apetecia continuar na boa vida... não fôra a chatice de sermos "pobres", termos de trabalhar e termos filhos na escola, que não se podem baldar a torto e direito ao sabor da vontade dos pais (neste caso o problema não se levanta, que mesmo havendo vontade, não há carteira para esses "baldanços").
Mas mesmo "pobres", com jeitinho, ponderação e boa gestão financeira ainda se conseguem fazer umas coisas giras e usufruir das coisas de qualidade que vão estando à disposição.

Como alguém dizia um destes dias, eu nasci transfinanceira: nasci com espirito de rica, mas em corpo de pobre!

Mas existe um ponto importante e como boa tuga que sou, vejo sempre um lado positivo da coisa: tenho saude, o que já não é coisa de pouco importância!

quinta-feira, janeiro 17, 2019

Girls night out

Percebemos que estamos a envelhecer (mas como o vinho do porto, com a idade só melhora!), quando:
- nos perguntamos e vamos sair para ir onde?;
- ah e tal vamos a este... ups, já fechou... e o outro,... também fechou... e aquele... é só putos;
- que sitios não estarão a abarrotar de pirralhada?;
- que se veste para sair à noite nos dias de hoje?;
- não me apetece passar frio nem andar a aguentar dores de pés... que já dei para esse peditório?;
- eh pá, mas não pode dar para muito tarde que no outro dia tenho os putos as 7h da manhã de olho aberto.

Por outro lado tem aquela vantagem do "tou nem aí para o que pensam ou deixam de pensar", pois defendo seriamente que a idade é um posto.

terça-feira, janeiro 15, 2019

O gato que queria ser cão

Definitivamente tenho um gato com problemas de identidade!
Confirmado pela própria veterinária, pois o vosso gato é estranho.

Temos um gato que:
- não pode ver um rolo de papel higiénico que se dedica, não a arranhá-lo, como seria de esperar, mas a puxá-lo e roê-lo todo, pela casa fora;
- assim que vê uma torneira aberta mete-se lá de baixo, seja para beber agua por lá, seja apenas por achar piada a molhar-se;
- toma banho super sossegado (aliás, a unica coisa em que fica sossegado) e nem se queixa;
- passa a vida a tentar morder... sim, eu disse bem, ele nem tenta arranhar, o objetivo dele quando quer chatear é mesmo tentar morder;
- à noite, temos de o fazer correr e cansar para dormir sossegado.

Juntando a isto a capacidade de saltar que ele já tem e é uma constante festa lá em casa. Temos um mini cão que mia.

segunda-feira, janeiro 14, 2019

A alegria de um xixi

Depois de sermos pais conseguimos retirar momentos de alegria das coisas mais inusitadas.
A alegria de uns pais a olhar para o seu mais pequeno enquanto ele faz o seu xixi sozinho na sanita "gande". Mais uma vitória.
Quem diria que fazer um simples xixi podia ser um momento tão agitado.
Como já referi rapazes e raparigas são diferentes, e por isso essa fase nela foi muito serena e simples, nele não tem sido tanto assim, daí a alegria desta vitória.

Depois temos a outra fase, "mamã quelo fazer xixi, mas quelo ir contigo". E lá vai a mamã: primeira questão, mas faz xixi sentado ou de pé? Oh filho como é lá na escola? Ok, foi sentado.
Já tá... segunda questão, como é que se limpa? Eh pá, tem de se perceber, não costumo usar esse tipo de equipamentos para este efeito. Oh papá anda cá explicar ao menino como é que ele deve limpar... caso resolvido.

sexta-feira, janeiro 11, 2019

Masculino vs feminino... em tamanho grande

Pois, para quem achava que as diferenças são apenas enquanto crescem desenganem-se!

Daí a expressão uns são de marte e outros de vénus, porque de facto as diferenças não são só por comentários de má lingua... são reais e são o que são.

Os homens, por regra (certamente haverá exceções, como em tudo), são menos resistentes à dor e mais facilmente se deixam abater pela dita cuja, em proporções sempre gigantescas... uma dor de cabeça tem proporções de enxaqueca, uma dor de dentes é a cara a cair, uma constipação é gripe, uma gripe é pneumonia e afins... e depois tem a vertente, do homem que é homem queixa-se mas não vai ao médico. E nesse entretanto agudiza o estado carente e passa a existir 3 filhos em casa a pedir atenção.
Mulher, mesmo doente e se não for mesmo grave de deitar abaixo, continua a estar doente, mas a fazer tudo e mais um par de botas: jantares, roupas, arrumações e afins e a lamuriar-se um oitavo das vezes.

Os homens tendem a lidar mal com a idade...com o avançar da mesma, entenda-se. Tudo é um drama, o que faziam e já não fazem, com os achaques que nunca tiveram e agora aparecem, com o cansaço...
As mulheres podem, as vezes, olhar-se ao espelho e nem sempre gostar tanto do que vão vendo, mas lidam com o assunto e seguem em frente, se não podem fazer uma coisa que faziam procuram outras que possam fazer. Tendo saúde o restante é o curso normal da vida.

Uma mulher acorda trata de lancheiras, almoços, roupas, acordar crianças, vestir, pequenos almoços e com sorte com mais uns minutos livres ainda estende roupa e tentar dar um jeito à bagunça da noite anterior... tenha dormido 8h ou acordado de 2h em 2h... pode estar de mau humor mas faz tudo e siga para bingo; um homem, tendo um filho que, fugindo à regra, chama é pelo pai de noite e por isso tem de acordar várias vezes, anda verdadeiramente insuportável e com mais oscilações de humor que 6 meses de TPM da mulher juntos.

Se já é complicada esta gestão de diferenças a dois, quando mete crianças ao barulho a gestão ainda se torna mais dificil.... por isso me pergunto sempre como é possível existir gente neste mundo, que tenha um tico e teco a funcionar minimamente, que ache que ter um filho vai ajudar a solidificar o casamento e a criar maior união!!

quinta-feira, janeiro 10, 2019

Masculino vs. Feminino

Há quem diga que é uma diferença na composição genética, nos cromossomas e em mais umas tantas coisas cientificamente estudadas e designadas enquanto tais.

Sou mais simplista e retiro as diferenças de uma análise prática e diária.
E raios, se os rapazes e raparigas não são bem diferentes... pelo menos os lá de casa!

Primeiro, por uma constituição genética, os rapazes têm muito mais força (o que não significa que a utilizem devidamente ao longo da vida... mais adiante falaremos) que as raparigas: o lá de casa, bem mais novo que a irmã, se lhe acerta em cheio bem que lhe deixa a sua marca e às vezes até eu tenho dificuldades em segurá-lo se lhe dá uma daquelas crises de birra;
As birras dele são fortes, de levar tudo à frente ou ficar a espernear sozinho no chão da sala, mas passam num prazo de 15/20 min; as dela são de pica miolos, daquelas tipo pilhas duracell, que fica no chove não molha a choramingar e como se o mundo estivesse a acabar e ela fosse a maior injustiçada à face da terra;
Eles são muito mais "estroinas" que as raparigas: nas brincadeiras, na forma como gerem o que aprendem, nas atividades que lhes suscitam interesse. Ela brinca com bonecos, pinypons, principes e princesas, jogos, pulseiras, pinturas e afins... ele é carros, tratores e coisas que façam quanto mais barulho melhor; ela inventa histórias e vidas para as suas personagens, ele é na base do bruummmmmm, pum pam pum e afins; ela se não consegue por algo a funcionar tenta lá chegar ou acaba a vir pedir ajuda, ele tenta e se não consegue atira pelo ar e ou funciona ou deixa de funcionar de vez; ela sempre gostou de livros e de ouvir histórias, ele no seu primeiro contacto com a leitura devorou o livro, no sentido literal da coisa, já que roeu as páginas do dito cujo e se começamos a contar uma história, antes do fim da primeira linha já ele não está nem aí.
Ela desde cedo começou a gostar de saber o que ía vestir e qual o apanhado do cabelo e afins; já ele, são calças e camisola e está a andar e quer lá saber o que veste.
Ela aprendia uma canção na escola e andava sempre a cantarolar com a sua vozinha de menina; ele aprende de igual modo e com igual rapidez, mas depois dedica-se a "estragar" a musica, ora inventando letras, ora fazendo voz grossa ora gritando a musica para se ouvir até ao outro lado da rua.

Resumindo, genes ou o que quer que seja.... que são diferentes são! Só temos de ter consciência disso e lidar com cada um tendo em conta as características próprias... e tentar não ficar doida quando eles nos dão cabo do juízo.

quarta-feira, janeiro 09, 2019

Casa de doidos...

É o que assumidamente as vezes tenho lá em casa... uma verdadeira casa de doidos.

Desde as crianças... uma que volta e meia tem os seus "amoques" e ora resolve achar que os brinquedos são bombas a lançar pelo ar, ora canta gritando pela casa fora, ora faz birras de se atirar ao chão... outra que está na fase de ora já sou muito adulta e eu é que sei, ora comporto-me como se voltasse a ter 2 anos... continuando pelo gato, que para além de achar que gostava de ser cão, já que nos tenta morder por tudo e por nada, mesmo ao fazer-lhe uma festa, parece que é de uma raça que tem tendência a ir ensurdecendo... digam lá se não dá uma bela casa de doidos??!!

As vezes dou comigo a perguntar, porque é que resolvi ter filhos e depois de ter um e não ser fácil, porque fui ao segundo e, por fim, por que raio resolvi juntar um gato maluco à equação?

Simples, porque os filhos, mesmo dificeis, foram a melhor coisa que fiz nesta vidinha idiota que se leva e mesmo, as vezes, apetecendo esganar alguém, continuam a gerar um amor inigualável e por mais que me façam dores de cabeça um mimo deles faz esquecer tudo o resto.

Quanto ao gato... nem eu sei muito bem... era fofinho, tinha sido renegado pela mãe... ah e tal, tadinho, tão fofinho, vai ajudar a acalmar as crianças... agora já está. Estando na casa passou a integrar a familia da casa e temos mais é que nos aguentar... e se ele não mordesse era lindo, mas morde como o raio com uns dentes que parecem alfinetes!

quarta-feira, janeiro 02, 2019

Ano novo...

... vida nova?
Nã, nem por isso.
A vida é a mesma, continua no mesmo ranhanhau... as crianças continuam melgas, o mais novo continua a fazer birras, o gato continua a morder, a casa continua a precisar de ser arrumada e a roupa lavada e engomada... e ainda não inventaram uma "bimby" que se auto programe para decidir ementas e cozinhar e já agora, bom, bom era que se auto lavasse também.
Por isso, resoluções de ano novo? Ter saúde e paciência... ir vivendo a vida, um dia de cada vez e tentando aproveitar ao máximo as coisas importantes, como a familia, e conseguir ignorar cada vez mais aquelas que não interessam a ninguém.